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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

fevereiro 26, 2018

Formanda 2017. Curso ABC.




JURAMENTO: Esther Leite Cordeiro de Araujo.
Data de conclusão do curso: 09.12.2017.
Pai: Célio Magno Cordeiro de Araujo.
Mãe: Verônica Leite Cordeiro de Araujo.
fevereiro 26, 2018

Os negócios do cantor Roberto Carlos

Os negócios do cantor Roberto Carlos

Para se tornar um empreendedor bem-sucedido, o artista conta com o auxílio de Ubirajara Guimarães

Faz 32 anos que Ubirajara Guimarães, 71, é amigo de Roberto Carlos – e a longa parceria se estende também aos investimentos corporativos. Antes de conhecer o cantor, Bira, como é conhecido, já se destacava como empresário no setor automotivo. Aos 17 anos, esse paulista de Rio Grande da Serra que não concluiu o curso superior era office boy no Grupo Souza Ramos, revendedor da Ford.
O que o aproximou de RC foi a paixão por automóveis. “Quando nos conhecemos, eu havia produzido um carro modificado: uma limusine sobre a base de um landau”, conta Bira.
Os laços se estreitaram tanto que o cantor virou sócio dele em três revendas, nas cidades de Suzano, Mogi das Cruzes e Jacareí, no interior de São Paulo. Na escolha do nome, veio o primeiro pitaco do músico: deveria ter a palavra horizonte – a mesma que, anos depois, batizaria os empreendimentos da incorporadora idealizada pelo “rei”.
A sociedade durou de 1985 a 2003. A amizade, no entanto, se firmou. Bira apresentou a Roberto Dody Sirena, que virou empresário do músico, e continuou diversificando os negócios. Foi sócio dos irmãos Leonardo e Ayrton Senna na representação da montadora alemã Audi no Brasil e investiu em fazendas e na comercialização de barcos.
Entre amigos
Há seis anos, Roberto Carlos resolveu tirar do papel um projeto antigo. Fã de engenharia e arquitetura, aproveitou o boom vivido pelo mercado imobiliário para empreender. A ideia era lançar apenas um prédio que tivesse seu nome. Mas Dody percebeu uma oportunidade de negócio. “O Roberto é bem informado e sabe que temos um déficit imobiliário”, diz Jaime Sirena, irmão de Dody. “Então, aceitou investir na área.”
Surgia ali a Emoções Incorporadora, tendo o cantor, Dody, Jaime e Bira como sócios. Cada um têm 30% do negócio, exceto Jaime, que ficou com 10%. Lançada em 2011 e especializada em imóveis de alto padrão, a empresa já entregou três prédios em São Paulo e um em Aracaju (SE). Entre eles, o Horizonte JK, na capital paulista, que reúne apartamentos e salas comerciais ao estilo Dubai, a meca das construções espelhadas. “Quisemos trazer aspectos da personalidade de Roberto para cá”, diz Bira, “como a preferência por cores suaves e o acabamento impecável.”
O empreendimento, que tem nome inspirado na música Além do Horizonte, é para poucos. O metro quadrado residencial não sai por menos de 16 mil reais e o comercial está na faixa dos 20 mil reais. Significa que um apartamento por lá, de até 262 metros quadrados, pode passar dos 4 milhões de reais.
De 2008 a 2011, a valorização dos imóveis chegou a 20%. Em paralelo, houve a expansão do crédito, o que fez os preços inflarem. Quando lançaram a incorporadora, os sócios esperavam atingir, em quatro anos, 1 bilhão de reais em VGV (valor geral de vendas, calculado pela soma do valor potencial de negociação de todas as unidades. A marca foi atingida, mas, em 2016, a crise bateu às portas da empresa, que brecou os lançamentos e chegou a registrar queda de 40% nas vendas.
Agora, animados com a recuperação da economia, eles querem chegar novamente ao patamar de 1 bilhão de reais. Para isso, há novos empreendimentos em fase de aprovação para lançamento.
De certo até agora, só o residencial Horizonte Flamboyant, em Goiânia. E, claro, o cruzeiro do projeto Emoções em Alto Mar, que está na 14a edição e é outro negócio rentável do empresário Roberto Carlos, que tem apenas Dody como sócio (veja quadro). Uma cabine interna com acomodação dupla no navio custa 9.452 reais. A suíte com varanda, 26.520 reais para cinco dias de viagem.
fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/os-negocios-do-cantor-roberto-carlos/
fevereiro 26, 2018

Belchior

o longo dos quase 40 anos de carreira, Belchior foi um artista enigmático, mas também revelou sentimentos que embalaram gerações. Compôs letras que retratam o amor, as angústias da juventude, a saudade de casa, a dureza das cidades e o medo de avião, mas também soube refletir sobre política e sociedade em uma produção de mais de 20 discos.
Veja, abaixo, 10 músicas para entender a carreira do artista
O cantor e compositor cearense, de 70 anos, morreu na madrugada deste domingo (30) em Santa Cruz do Sul (RS). A polícia informou que o artista morreu de causas naturais. A ex-mulher do músico, Ângela Margareth, disse ao repórter Chico Regueira, da TV Globo, que ele teve um infarto. O corpo deve ser levado para o Ceará, onde ocorrerá o sepultamento em Sobral, cidade natal do artista, segundo a Secretaria de Cultura do Estado.

"Mucuripe" (1972)

Primeiro sucesso de Belchior, que criou a música com o amigo Fagner. Foi gravada por Elis Regina no álbum "Elis", de 1972. Foi a partir de então que o artista cearense se tornou conhecido nacionalmente e, mais tarde, mudou-se do Ceará para São Paulo. A canção também ganhou uma versão de Roberto Carlos. Ouça.

"A palo seco" (1974)

Música que deu título ao primeiro disco do cantor, e também entrou no "Alucinação" (1976). Um de seus primeiros sucessos, ganhou algumas versões no decorrer da história, entre elas a de Oswaldo Montenegro e a do grupo Los Hermanos - que chegou a cantá-la junto ao próprio músico. Ouça.

"Alucinação" (1976)

Fala sobre a rotina, a juventude e a solidão das pessoas nas capitais, um tema recorrente da produção de Belchior. Eternizou uma de suas frases clássicas - "amar e mudar as coisas me interessa mais" - e deu nome ao segundo álbum do cantor. Ouça.

"Como nossos pais" (1976)

Na voz de Elis Regina, que a incluiu no álbum "Falso brilhante" (também de 1976), se tornou um dos maiores clássicos da música brasileira. Apareceu também no segundo álbum do compositor, "Alucinação". Em meio ao regime militar no Brasil, a letra retrata a desilusão de uma juventude reprimida, mas também fala de esperança e luta por mudanças. Ouça.
Belchior canta 'Apenas um rapaz latino-americano'

"Apenas um rapaz latino-americano'" (1976)

Uma das muitas canções que narram a experiência pessoal do cantor ao deixar o Ceará. Também faz uma crítica irônica ao autoritarismo do período, que afetava a criação dos artistas: "Não me peça que eu lhe faça / Uma canção como se deve / Correta, branca, suave / Muito limpa, muito leve". Também foi lançada no disco "Alucinação".

"Coração selvagem" (1977)

Um hino romântico do músico, lançada no álbum que é considerado por muitos sua obra-prima. Uma espécie de blues à brasileira, com letra e melodia intensas. Recentemente, voltou às rádios em uma versão da cantora Ana Carolina. Ouça.

"Todo sujo de batom" (1977)

Mais uma do disco "Coração selvagem". Fala sobre as inspirações para compor e as angústias da juventude, tema recorrente em seu repertório. Ouça.
Belchior canta ´Divina Comédia Humana´

"Divina comédia humana" (1978)

Belchior era um fã declarado da "Divina comédia", de Dante Alighieri, e chegou a tocar projetos inspirados na obra. Aqui, ele faz sua versão musical, que fala sobre o céu e o inferno de um amor. A canção faz parte do disco "Todos os sentidos".
Belchior canta 'Medo de Avião'
Belchior canta 'Medo de Avião'

"Medo de avião" (1979)

Outro assunto que apareceu algumas vezes na produção do artista foi seu medo de avião. A mais famosa canção sobre o assunto, do disco "Era uma vez um homem e seu tempo", conta a história de um homem que se apaixonou durante um voo - ao segurar a mão da amada para aliviar o temor.

"Tudo outra vez" (1979)

Nessa, Belchior fala sobre estar longe de casa. Lançada no ano em que foi promulgada a Lei da Anistia, a letra foi interpretada como um retrato do sentimento dos exilados pela ditadura militar. Também faz parte do álbum "Era uma vez um homem e seu tempo". Ouça.